quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O lugar de Alckmin

O candidato a prefeito do PSDB parece que não irá mesmo para o segundo turno em São Paulo. Independentemente das divisões internas do tucanato paulista o caso do ex-governador e ex-candidato a presidente é emblemático: é um político que definha. Nas eleições presidenciais ele teve no 2º turno menos votos que no 1º. Para quem foi governador do maior Estado da federação – e bem avaliado – , ficar fora do 2º turno é uma desonra.

O fato é que Alckmin nunca foi estrela de primeira grandeza na política brasileira ou mesmo paulista. Assumiu o governo de SP após a morte de Covas. Herdou a última parte do mandato e, sem adversários naturais no momento em que Serra disputava contra Lula em 2002, tornou-se o governador.

Em 2006 impôs-se ao PSDB. Em 2008, a mesma coisa. Agora talvez Pindamonhangaba, sua cidade natal e onde foi prefeito, volte a ser considerada em seu horizonte.

O candidato, sempre apresentado como uma vestal da política, tem mais ambições do que sua aparência sugere. O problema é o tamanho das suas pernas. A eleição diz a Alckmin o tamanho de sua estatura política: sem herdar nada de um líder como Covas e sem o apoio da máquina que está com Serra, Alckmin é um nome simpático e sem votos. Bateu no teto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Grande Zé Alves! Vejo que a chamada do nosso editor surtiu efeito! (rs)

O Alckmin vai passar vergonha, forçou a barra. Será que vai ter força pra 2010? Improvável.

E esse negócio de "O Lula tudo bem, o problema é o PT", é uma das maiores canalhices políticas que eu já vi.

Zé Alves disse...

Grande Fábio: de fato o constrangimento na redação foi grande. (rs)
Mas o tempo anda curto e tenho acompanhado os candidatos no país inteiro. Já passei por SE, BA, GO, MG e no 2o turno ainda vou ao RS.
2010 para ele é uma vaguinha de senador se não tiver gente atropelando no PSDB: é o máximo.