sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O mundo é um moinho

Pra encerrar o mês do centenário do nascimento do mestre Cartola:

Um trecho do filme/documentário Cartola, música para os olhos. O reencontro com o pai, que o abandonou a própria sorte no morro quando pequeno, e como ironia a música pedida foi O mundo é um moinho.

Sempre é tempo de perdoar, o mundo deu suas voltas, Angenor de Oliveira, remando contra a maré, se transformou num dos maiores nomes da música brasileira e ainda teve tempo de obter a admiração do pai.

Apesar de não ter tido filhos de sangue, o poeta foi pai adotivo de diversas crianças e pra uma de suas filhas como forma de conselho compôs essa canção, na minha opinião, seu mais belo feito.


2 comentários:

Anônimo disse...

ouvir Cartola é uma das coisas que mais me angustiam, a simplicidade é tão doída, há tanta sanidade e desvelo no samba! é uma dor gostasa de dançar!

Fábio Almeida disse...

Janelas... é o verdadeiro samba, o simples, aquele que canta a beleza da tristeza e que encontra alegria onde não enxergamos...