sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Ficção

Era noite de sábado e o clima estava agradável. Eles voltaram para a casa por volta das 02h20 da madrugada de uma festa um tanto quanto chata, de legal, apenas os goles a mais de Caliterra, Arboleda Carménère.

Ele usava um terno escuro e camisa branca, informal. Ela de vestido preto, nem colado nem folgado, apenas o suficiente para demarcar as curvas de seu corpo. De fundo ouvia-se The BellRays, versão ao vivo para Have a Little Faith in Me*.

Ela parou de costas, involuntariamente, apenas para prender o cabelo. Ele a abraçou por trás e beijou seu pescoço. Na mesma hora ela reagiu colando o corpo contra o dele, passando as mãos por cima dos ombros e agarrando-o pelos cabelos. Às cegas, ele apertou seus seios, parcialmente cobertos pelo vestido, parcialmente expostos pelo decote, virou-a lentamente e pôs-se de joelhos.

As pernas dela eram fortes e grossas, mas isso não tirava sua maciez. Ele acariciou e beijou, subindo do tornozelo para a canela, da canela para o joelho. As mãos subiram mais e foram parar no quadril. Num único gesto, forte e rápido, arrancou a calcinha, causando arrepios na moça. O monte de Vênus era coberto apenas por uma coluna fina de pelos que descia até o interior de suas coxas. Ainda não era hora. O vestido subia, a barriga, alva e doce, ganhou algumas mordidas. Apenas o sutiã resistiu, e mesmo assim ele pode perceber os mamilos duros e excitados.

Novamente a altura dos olhos, ele ganhou um beijo molhado, as línguas varriam as bocas como se procurassem algo. Sem parar, ela foi do pescoço para a orelha. A cada lambida ele pulsava mais e mais. Ela percebeu e enfiou a mão por dentro da calça e segurou firme, ele gemeu, e como numa súplica, quase que implorando, ela sussurrou: - Me come de quatro!!

Ela não ficou exatamente de quatro, mas apoiada nos cotovelos, empinando a bunda para cima (ainda calçando as sandálias de salto alto). Seus grandes lábios brotavam entre suas coxas. Ele tirou o cinto, abriu a braguilha e se colocou atrás dela. Soltou-lhe os cabelos e puxou. Como uma passista de escola de samba, uma odalisca, ou uma serpente ela começou a rebolar. Seu quadril desenhava S’s no ar.

Não suportando mais aquela tortura, ele finalmente tirou, rijo como uma tora e, como que por magnetismo, como se os dois fossem feitos sob medida um para outro, enfiou. Choque! Começaram a trepar num ritmo forte e frenético, sem parar um segundo sequer. Suas mãos seguravam a cintura dela com tanta força que lhe saltavam as veias do braço. Os corpos vermelhos, roxos. Meteram tão forte que pau e boceta estavam inchados de tanto prazer. Gozaram juntos!

O corpo dele caiu sobre o dela. Tirou o cabelo que cobria o rosto e beijou-a na face. Ele passou o braço por baixo, ela se encolheu pedindo proteção. O melado escorria quente pelo lençol. Volta e meia um dos dois se manifestava provocando o outro. Ficaram assim a noite toda, esperando o tempo passar e o sono vencê-los.
***
*Clipe da semana: The BellRays, Have a Little Faith in Me.

2 comentários:

Fernanda disse...

Bom texto. Intenso.

Anônimo disse...

esperando o tempo passar e sono vence-los... é profundo como corpos e seres fluem com tanto encanto no texto, um lê o corpo do outro, um lugar onde se tem tantos contrastes em comum - o quarto - a cama