A Fundação Lemann e o Instituto Futuro Brasil fizeram uma pesquisa (divulgada ontem pela Folha , no Cotidiano) que chega a uma conclusão trágica: apenas 5% dos melhores alunos que se formam no ensino médio querem se dedicar ao magistério.
Trágica, porque nos faz questionar pelo avesso: e quem são os jovens que escolhem a docência como profissão?
A pesquisa aponta que carreiras onde se formam professores, como a Pedagogia, se transformaram em “refugos”. Muitos embarcam nessa nau chamada educação sem o mínimo de preparo: vêem-na apenas como uma saída para o desemprego.
A cada dia que passa são criados novos cursos de Pedagogia, sem estrutura ou condições de “formar bem” a massa de alunos que ingressa anualmente na universidade. Logo, voltamos ao impasse: como apostar nossas fichas na educação se quem lá está não tem condições – as mais diversas – de “bem formar”?
O cenário é triste.
Como contraste, a pesquisa aponta: os dois países que lideram o ranking PISA de leitura, Coréia do Sul (1º.) e Finlândia (2º.), escolhem minuciosamente os mestres que serão responsáveis pela educação básica (ensinos fundamental e médio). Na Coréia do Sul, “os candidatos à carreira docente são escolhidos entre os 5% melhores estudantes do ensino médio”; na Finlândia, para ser professor, o sujeito deve estar entre os 10% melhores do ensino médio.
E por aqui? Basta querer, ter um R.G. e prestar um vestibular qualquer! Isso talvez explique por que o Brasil ocupa o 48º. lugar no quesito “Leitura” (entre 57) e o 54º. lugar em matemática (também entre 57): os piores índices entre os países sul-americanos que participaram do PISA.
Trágica, porque nos faz questionar pelo avesso: e quem são os jovens que escolhem a docência como profissão?
A pesquisa aponta que carreiras onde se formam professores, como a Pedagogia, se transformaram em “refugos”. Muitos embarcam nessa nau chamada educação sem o mínimo de preparo: vêem-na apenas como uma saída para o desemprego.
A cada dia que passa são criados novos cursos de Pedagogia, sem estrutura ou condições de “formar bem” a massa de alunos que ingressa anualmente na universidade. Logo, voltamos ao impasse: como apostar nossas fichas na educação se quem lá está não tem condições – as mais diversas – de “bem formar”?
O cenário é triste.
Como contraste, a pesquisa aponta: os dois países que lideram o ranking PISA de leitura, Coréia do Sul (1º.) e Finlândia (2º.), escolhem minuciosamente os mestres que serão responsáveis pela educação básica (ensinos fundamental e médio). Na Coréia do Sul, “os candidatos à carreira docente são escolhidos entre os 5% melhores estudantes do ensino médio”; na Finlândia, para ser professor, o sujeito deve estar entre os 10% melhores do ensino médio.
E por aqui? Basta querer, ter um R.G. e prestar um vestibular qualquer! Isso talvez explique por que o Brasil ocupa o 48º. lugar no quesito “Leitura” (entre 57) e o 54º. lugar em matemática (também entre 57): os piores índices entre os países sul-americanos que participaram do PISA.
6 comentários:
Realmente é um quadro lamentável.
Não podemos deixar a educação do nosso país nas mãos de professores totalmente despreparados.
Veja só o nível de profissional que anda lecionando por aí:
- Zé Alves
- Rafael
- Andrézão
- Patrícia
- Rodrigo Di Mônaco
- Anderson Reis
TUDO PORCARIA!!!
PS: Ainda bem que o Márcio parou... ufa!
huahuahuahuahauha
oooorrraa sacaneou em gordô!!rs
Mas a educação vem, de fato, tomando um caráter cada vez mais alarmante.
Até quando isso vai continuar?
Infelizmente não sabemos....
queeeé isso!!
Você esqueceu do Rubão!!!
Leciono no Drummond desde 2003, e estarei vendo a sexta turma de terceiros anistas se formar: tem aluno de todo nível intelectual, e a maioria, com bom ou ótimo poder aquisitivo. Calculo mais de 200 alunos em universidades. E 1 saiu com a deliberada intenção de lecionar (e nessa nem eu me enquadro, pois fiz engenharia). Mas achei que 5% foi até muito. Imaginei que fosse cerca de 1%. A questão é que no Brasil, a desvalorização profissional é alarmante no nosso caso. Somos piores que lixo. Mesmo os mais competentes só são lembrados no dia do professor. Hoje, o professor é uma BABÁ de luxo. Contudo, o prazer de ler é INCENTIVADO e DIRECIONADO na escola. Mas um grande câncer educacional brasileiro é a AUSÊNCIA DOS PAIS NAS VIDAS DOS FILHOS. Pra que um adolescente vai estudar, se a malhação mostra que ele não precisa, por exemplo. A auto-conscientização é um dom como o auto-didatismo.
Outro câncer chama-se CONSTRUTIVISMO. Para nossos pedabobos, a salvação. Para nossa realidade, ABDUÇÃO de conhecimento. As bases teóricas do construtivismo operam bem em sociedades AVANÇADAS, que não é o nosso caso. Assim como a prova de PISA é elaborada por e para o primeiro mundo, com conceitos e requisitos básicos, PARA ELES. A nossa realidade é outra. É cartilha, é CAMINHO SUVA, é começar do zero, é RECOMEÇAR.
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